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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

RELATO REUNIÃO GT ENSINO


PORTO ALEGRE, 28 DE SETEMBRO DE 2012

RELATO REUNIÃO GT ENSINO

A segunda reunião do Grupo de Trabalho de Ensino realizou-se no dia 28 de setembro de 2012, às 15h, na sala 201, Sala do NER.
Estiveram presentes na ocasião, os seguintes discentes e docentes: Carlos Steil, Emerson Giumbelli, Fernanda Heberle, Ivana Teixeira, Juliana Mesomo, Marcelo Múscari, Norberto Decker Neto, Renan Santos e Rodrigo Toniol.
1. Os integrantes do Colegiado presentes expuseram as apreciações das demandas feitas na última reunião dessa instância, ocorrida no dia 17/08:
   O colegiado aprovou que a disciplina de Teorias Antropológicas II seja oferecida no primeiro e no segundo semestre de cada ano, por um período de, pelo menos, dois anos, a fim de possibilitar que os alunos possam completar todos os créditos obrigatórios no primeiro ano do Mestrado e Doutorado. Ao final do período de dois anos, será feita a avaliação dessa prática.
b    A sugestão de que a disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa fosse oferecida no primeiro semestre do Mestrado, a fim de que tivesse caráter mais prático não foi aprovada pelo colegiado.
A proposta desse foi de que se oferecesse uma disciplina de caráter eletivo, ao primeiro semestre de cada ano, voltada à elaboração de exercícios a partir do trabalho de campo dos alunos. Concordou-se, na reunião do GT de Ensino, que essa proposta atendia também à demanda dos alunos do Doutorado. Serão feitos os encaminhamentos para que a disciplina seja oferecida já em 2013/01.Foi consenso que a professora Cornélia será consultada para ser a discente desta disciplina, pois, foi uma proposta que ela defendeu na reunião do colegiado.
Surgiu, durante a reunião, a contraproposta de que a disciplina obrigatória de Métodos fosse dividida em duas etapas de dois créditos cada: uma de caráter mais teórico e formativo oferecida do primeiro semestre do curso, e outra de caráter mais prático, voltada à elaboração do projeto de pesquisa, ao segundo semestre. Tal proposta não teve unanimidade e, por isso, não será levada à apreciação do colegiado.
c)     A sugestão de que houvesse rotatividade dos professores no oferecimento das disciplinas obrigatórias foi aceita pelo colegiado. No entanto, a proposta depende da candidatura dos professores para tal, o que só ocorreu, até o momento, para a disciplina de Teoria II. Debateu-se a necessidade de incentivar diferentes professores a responsabilizarem-se por essas disciplinas.

2. Passou-se à discussão sobre a redução de números de créditos a serem cursados em sala de aula e às possibilidades de cumprimento dos mesmos em atividades extraclasse. Essa proposta, aliada àquela que permite o cumprimento dos créditos obrigatórios no primeiro ano, visa a contribuir para que, principalmente os alunos de Mestrado, disponham de maior flexibilidade para realizar trabalho de campo e possam, inclusive, usufruir da mobilidade acadêmica.
A proposta acordada entre os presentes na reunião foi a de que os alunos poderão obter até 4 créditos por meio das seguintes atividades desenvolvidas: a) apresentação de trabalho em evento científico  – 1 crédito (comprovante na forma de atestado de apresentação), b)participação em atividades de núcleo de pesquisa do PPGAS ou outras de caráter regular sob a coordenação de professor do PPGAS – 1 crédito (comprovante na forma de atestado conferido pelo coordenador do núcleo ou professor responsável), c) participação em evento no âmbito do PPGAS sendo integrante de equipe de organização – 1 crédito (comprovante na forma de atestado conferido pelo coordenador principal), d) participação em eventos no âmbito do PPGAS, somando 15 horas de atividades (comprovante de acordo com atas de presença em atividades), e)publicação de artigo em periódico avaliado pelo QUALIS-Antropologia/Arqueologia ou capítulo de livro – 1 crédito (comprovante: cópia da publicação)
A comprovação de realização das atividades para obtenção de créditos será responsabilidade do aluno, que deverá fazê-lo através de relatório entregue na secretaria. A apresentação de comprovantes é de responsabilidade dos alunos. Os comprovantes para o cômputo dos créditos relativos a essas atividades devem ser apresentados até a data de apropriação de conceitos do segundo semestre (ou seja, para o aluno que ingressa em março de 2013, entrega até fevereiro de 2014).
Essa proposta será encaminhada para apreciação do colegiado na reunião que ocorrerá no dia 07/12/2012, na qual deverá se deliberar também sobre a mudança regimental dos artigos do Regimento Interno referentes aos regimes de crédito do Mestrado e Doutorado (artigos 20 e 32), necessários para efetivação da proposta.
Discutiram-se as possibilidades de efetivação da proposta sem mudança regimental. Considerou-se que, para tal, seria necessário criar diferentes disciplinas e que os alunos necessitariam matricular-se, possivelmente, antes da obtenção dos créditos - o que tornaria a proposta inviável.
3. Discutiu-se o ponto referente à avaliação do projeto de pesquisa do alunos do Mestrado. Avaliou-se que o papel do Conselho continuará sendo o de homologação dos projetos assinados pelos orientadores. Os estudantes apontaram para a necessidade de se criar espaços de discussão dos projetos de pesquisa dos alunos, para além do diálogo com o orientador. Sinalizou-se que a disciplina de Métodos deveria se constituir num espaço para essa prática, ao longo do processo de elaboração dos projetos.
4. Abordou-se rapidamente o tema da passagem direta do Mestrado para o Doutorado sem a elaboração de dissertação. Tal possibilidade não está prevista regimentalmente. Sinalizou-se a necessidade de previsão regimental para a prática, que permitiria que, em casos específicos, o estudante prestasse a seleção para o Doutorado ao final do primeiro ano do Mestrado. 
5. Discutiu-se rapidamente o tema dos editais de financiamento. Não houve consenso em relação a outras modalidades de distribuição de recurso.

domingo, 9 de setembro de 2012

Relato reunião GT Ensino 10.08


PORTO ALEGRE, 10 DE AGOSTO DE 2012

RELATO REUNIÃO GT ENSINO

A primeira reunião do Grupo de Trabalho de Ensino realizou-se no dia 10 de agosto de 2012, às 14h, na sala Multimeios do IFCH.
Estiveram presentes na ocasião, os seguintes discentes e docentes: Ivana Teixeira, Fernanda Heberle, Juliano Florczak Almeida, Renan Bulsing dos Santos, Laís Góis Soares, Caetano Sordi, Marcos Freire de Andrade Neves, Sara Caumo Guerra, Natalia Silveira, Carlos Steil, Eduardo Zanella, Rodrigo Ciconet Dornelles, Victoria Irizarri, Marcello Muscari, Rodrigo Toniol, Norberto Becker, Emerson Giumbelli, Tomáz Guzmán Sánches, Juliana Mezomo e Alex Marins Moraes
Ao início da reunião, foram elencadas as seguintes pautas:
1. Numero de créditos no mestrado e possibilidades de cumprimento destes;
2. Disciplinas obrigatórias no mestrado;
3. Projeto e qualificação no mestrado;
4. Avaliação e Sistema de distribuição de bolsas de estudos (conceito C);
5.Passagem do mestrado para o doutorado sem produção de dissertação.
Tópico 1 e 2 : A experiência dos alunos aponta para um excesso de carga horária (distribuída em disciplinas obrigatórias e eletivas) nos três primeiros semestres do mestrado, onerando, deste modo, a prática da etnografia e a produção do trabalho dissertativo. Foram levantadas as seguintes sugestões de alteração do atual regime de créditos e distribuição das disciplinas do mestrado: a) redução de 32 para 28 ou 24 o número de créditos cumpridos em disciplinas obrigatórias, eletivas e tópicos, sendo o restante dos créditos cumpridos em atividades extra-classe; b) agregação das três disciplinas obrigatórias no primeiro ano do mestrado,  distribuídas das seguinte forma - Teoria I e Métodos, no primeiro semestre e; Teoria II, no segundo; c) sugestões de atividades extra-classe a serem computadas como créditos: participação e organização de eventos; participação em Núcleos de Pesquisa; atividade de “leituras dirigidas”. Outras sugestões de atividades podem ser avaliadas.
Para efetivar as alterações sugeridas no item “a”, chegou-se a conclusão de que é necessário realizar mudanças regimentais a serem votadas posteriormente. Todas as propostas que envolverem mudanças regimentais serão melhor debatidas no espaço do GT e reunidas para apreciação do Colegiado.
Além do regime de créditos discutiu-se o conteúdo programáticos das disciplinas. É consenso entre os participantes da reunião, a necessidade de maior espaço nas disciplinas para estudos relativos à Antropologia Brasileira e conteúdos transversais como Antropologias latino-americanas.
Tópico 3: Dada a demanda discente pela instituição de Exame de Qualificação de Projeto de Mestrado, ainda que para o momento esta prática seja inviável, pois necessita passar pela mudança do regimento, é questão que permanecerá em pauta. Levantou-se a possibilidade de emissão de “pareceres de avaliação do projeto”, no sentido de melhorar os trabalhos concluídos no mestrado.
Tópico 4: A distribuição de bolsas e avaliação do desempenho dos alunos será vinculada em situações de escassez de bolsas, conforme Resolução apresentada ao Conselho de Pós-graduação (na sexta feira, dia 17 de agosto) contudo, a perda da bolsa ou critérios de acessibilidade ainda carecem de discussões.
Tópico 5: Será discutido na próxima reunião do GT de Ensino.
A próxima reunião do GT de Ensino realizar-se-á no dia 28 de setembro, às 15h, em sala a ser agendada.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Proposta do GEAC para o GT

A fim de colaborar com (e subsidiar o) debate no Grupo de Trabalho sobre o regime didático e avaliativo do PPGAS, os colegas do GEAC (Grupo de Estudos em Antropologia Crítica) levantaram algumas propostas e solicitaram a nós, representantes, que as divulgassem para conhecimento geral. Agradecemos ao trabalho dos colegas e reproduzimos abaixo a sua minuta propositiva! As propostas levantadas na reunião ampliada do Grupo de Estudos em Antropolgia Crítica se articulam em torno duas demandas essenciais: "Impensar a antropologia" e "abrir o currículo": Impensar a antropologia: 1) No contexto das cadeiras de teoria I e II, destinar pelo menos um bloco de leituras à reflexão sobre o desenvolvimento teórico da antropologia brasileira. 2) Garantir espaço entre as leituras complementares de todos os encontros das cadeiras de teoria para comentadores que deem conta da recepção dos paradigmas eurocentrados nas antropologias latino-americanas. 3) Nas cadeiras obrigatórias, propomos a divisão da tarefa de explanação entre professores e alunos, limitando parcialmente o uso do sistema de seminários como prática pedagógica. Entendemos que uma articulação mais equilibrada entre explanação sistemática do docente e discussão baseada em seminários organizados pelos estudantes tem o potencial de enriquecer o debate conceitual e, portanto, de refinar a apropriação das ferramentas críticas entre os estudantes. Abrir o currículo: 4) Preconizar uma organização curricular e umas práticas de ensino que permitam visibilizar, positivar e incentivar a diversidade de trajetórias acadêmicas e disciplinares que, na prática, configuram o PPGAS como um espaço interdisciplinar. 5) Tendo em vista a nova estrutura de currículo que será proposta no tópico "6", sugerimos que é imprescindível substituir a disciplina obrigatória de Métodos por uma disciplina eletiva organizada de acordo com o formato "oficina" e destinada ao aprendizado e operacionalização das técnicas de pesquisa qualitativa. 6) Apresentamos, esquematicamente, uma estrutura curricular que, de acordo com o discutido na reunião ampliada do Grupo de Estudos em Antrpologia Crítica, preconiza a real abertura do currículo. Se bem nossa proposta de grade curricular não contempla a interdisciplinaridade, ela abre espaço para o diálogo com as disciplinas de outros programas uma vez que garante um manejo mais autônomo dos tempos associados ao processo de formação. Sugerimos que a atual estrutura de currículo do PPGAS deixa pouca margem para o livre desenvolvimento das potencialidades múltiplas associadas ao fazer antropológico, dificultando em certa medida, a emergência de pesquisas empíricas ancoradas nas premissas de interlocução intensiva e sistemática, engajamento político (que, nas palavras de Terry Turner, mais além de ser imperativo ético, constitui poderosa ferramenta epistemológica), deslocamento espacial associado à integração participativa nos espaços sociais estudados, etc. Os percalços para a abertura do currículo decorrem, sem dúvidas, do exíguo tempo conferido -- fundamentalmente no Mestrado -- ao trabalho de campo e à redação da dissertação, ambas experiências imprescindíveis na formação do antropólogo e, por isso mesmo, exigidas em qualquer instituição acadêmica onde desenvolvamos, futuramente, nossas atividades como pesquisadores e/ou docentes. Apesar das corriqueiras alegações que enfatizam o desaparecimento progressivo ou o encurtamento dos cursos de mestrado, o fato é que estes seguem vigentes na maioria dos programas de pós-graduação em antropologia do país e consistem em uma das vias principais de incorporação dos estudantes ao campo antropológico nacional. Daí a necessidade de garantir que quem se encontre nesta etapa de formação tenha contato com as práticas elementares -- pesquisa de campo e exercício sistemático da construção narrativa em suas diversas manifestações -- que singularizam o trabalho do antropólogo. Entendemos que a disposição das cadeiras no formato abaixo apresentado aponta no sentido da revalorização do trabalho de campo e da tarefa reflexiva necessária ao desenvolvimento de um acurado processo de escrita. O aspecto central de nossa proposta é a substituição da disciplina de Métodos por uma banca de qualificação com valor de quatro créditos. Também propomos a criação de uma nova cadeira ("Campo") em formato flexível. PROPOSTA DE CURRÍCULO: MESTRADO - Primeiro semestre: Teoria I/obrigatória (4 créditos), eletiva (4 créditos), eletiva (4 créditos) - Segundo semestre: Teoria II/obrigatória (4 créditos), eletiva (4 créditos), eletiva (4 créditos), banca de qualificação/atividade de caráter obrigatório (4 créditos) - Terceiro semestre: Campo/obrigatória - cadeira de caráter flexível (4 créditos) - Quartro semestre: tempo para escrita da dissertação Observações sobre as atividades curriculares propostas: - Sobre a qualificação: a escolha da banca fica a critério do estudante e do seu orientador. - Sobre o projeto: não deve conter mais de 15 páginas, incluindo bibliografia. - Sobre o processo de escrita do projeto: depende da dinâmica de orientação acordada entre professor orientador e estudante. - Sobre os critérios de avaliação da cadeira "Campo": o conceito será emitido pelo orientador com base na apresentação, por parte do estudante, de produtos decorrentes do trabalho de campo. Tais "produtos" podem ser retornados sob a forma de capítulos, relatórios de campo, relatos da experiência empírica nas reuniões dos núcleos, etc. Esta estrutura de retorno traz como benefício o favorecimento da atividade dos núcleos e o enriquecimento do seu debate interno.

Grupo de Trabalho sobre regime didático

Na reunião do Conselho de Pós-Graduação, no dia 28 de junho de 2012, respondendo a uma demanda dos discentes do Programa, foi homologada a criação de um Grupo de Trabalho para discutir e propor idéias sobre o regime didático do PPGAS. Dois docentes e dois discentes ficaram encarregados de organizar a agenda de reuniões, assim como suas pautas, registros e outros encargos desta natureza. O GT será composto por adesão de alunos e professores que quiserem participar, em reuniões abertas. A primeira reunião ocorrerá na próxima sexta-feira, 10 de agosto, às 14h, no Pantheon. Para este primeiro encontro está prevista a discussão dos seguintes pontos: 1. Possibilidades formais, considerando os regulamentos pertinentes (Regulamentações da Capes e da PROPG-UFRGS) 2. Levantamento e debate de sugestões referentes aos temas dos Capítulos VI, VII e VIII do Regimento Interno do PPGAS 3. Apresentação e discussão de experiências e soluções de outros PPGs

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Relato 2a Reunião Geral Discentes PPGAS de 2012

Ocorrida no dia 21.05.12, das 09h às 12h

Lista de presenças

1. Renan Bulsing dos Santos (mestrado 2011)
2. Juliana F. Mesomo (mestrado 2012)
3. Larissa Costa Durate (mestrado 2012)
4. Caetano Sordi (mestrado 2011)
5. Luana Emil (mestrado 2011)
6. Rodrigo Toniol (doutorado 2012)
7. Luísa Dantas (doutorado 2012)
8. Sara Caumo Guerra (mestrado 2012)
9. Miguel Joaquim Justino Muhale (mestrado 2012)
10. Cristhiano Kolinski (mestrado 2011)
11. Alex Martins Moraes (mestrado 2011)
12. Natália Silveira (mestrado 2011)
13. Tomás Gusmán Sánchez (mestrado 2011)


Aos 21 dias do mês de maio de 2012, realizou-se na Sala Multimeios, no Campos do Vale, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a segunda Assembléia ou reunião geral dos estudantes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da inscrita Universidade. Com horário de início marcado para às nove horas da manhã, os trabalhos só começaram efetivamente por volta das nove e meia devido ao baixo número de presentes, situação que aliás se mantave durante todo o processo (ver os nomes dos participantes, subscritos no final desse relato). Primeiramente, foi apresentado aos presentes o blog-site pensado como ferramenta para uma comunicação mais efetiva e ordenada dos estudantes. Esse instrumento possibilita a troca de informações burocráticas, discussões de demandas, encaminhamento de proposições, arquivamento de todo o material produzido no decorrer das atividades políticas do grupo. Cada estudante matriculado no programa receberá um convite para fazer parte ativa da elaboração desse blog-site, intitulado “Antroponautilus”. Em seguida, Caetano Sordi, Renan Santos, Rodrigo Toniol e Sara Caumo Guerra, apresentaram alguns pontos que foram discutidos na primeira reunião do Colegiado de 2012, cujo relato pode ser consultado no blog acima referido. Como resultado dessa apresentação se estabeleceram as seguintes discussões: a) sobre o projeto de dissertação de mestrado: desvinculação do projeto da disciplina de metodologia daquele que deverá ser entregue na secretaria no início do terceiro semestre letivo. Sugestões: que o projeto entregue na secretaria que a princípio passará unicamente pela leitura do professor (a) orientador (a), possa ser lido por mais uma pessoa competente no assunto e que essas leituras apresentem uma produção escrita que substantive os trabalhos dos estudantes; b) sobre os estágios docentes: segundo os imperativos da CAPES, somente os estudantes de doutorado são obrigados a realizar estágio docente, enquanto que os alunos do mestrado, que contam com Bolsa REUNE, devem executar o que está descrito na normativa da CAPES como “Auxílio Graduação”, que especifica o número máximo de 30horas aula/auxílio? de atividade discente. Foi constatado que por “auxílio graduação” muita coisa pode passar e que as atividades realizadas dependem geralmente das características singulares do professor titular da disciplina ministrada. Fica o chamamento para pensarmos juntos essa normativa. Ainda sobre esse assunto, Rodrigo Toniol, comentou sobre a possibilidade de criação da “disciplina de estágio docente” que objetivaria e organizaria a apropriação de créditos resultantes dos próprios estágios docentes; c) Sobre aproveitamento de créditos: possibilidade de incluir outras atividades como participação nos Núcleos de Pesquisa, eventos, etc como produtores de créditos, necessidade de discussão da quantidade de crétidos concentrados durante os dois anos de mestrado e desejável diminuição; d) Cronograma da entrega dos trabalhos finais das disciplinas (cronograma disponível no blog e no site do ppg): fixação de datas para entrega dos trabalhos e para apropriação dos conceitos: para que haja uniformidade na data de apropriação dos conceitos, o que é indispensável para a classificação anual dos alunos, foi necessário estipular uma data para entrega de trabalhos que acabou diminuindo o tempo de entrega que os estudantes tinham anteriormente. Contudo, a partir desse fato, foi solicitado que os professores repensem as avaliações de acordo com o tempo hábil que os estudantes terão para realizá-las.
Segundo momento da reunião foi o relato de Caetano Sordi sobre a Reunião da Comissão, cujos pontos de maior interesse dos presentes foram: a) Editais para captação de financiamento para eventos e trabalho de campo: a reclamação dos estudates em relação à dificuldade e dúvidas no preenchimento dos requirimentos foi ao encontro das percepções da comissão que constatou, durante a avaliação dos mesmos, a necessidade de melhorar o formulário. Essa necessidade ficou pontuada como demanda urgente. Isso no que se refere exclusivamente aos formulários relativos aos eventos. Quanto àqueles que dizem respeito aos trabalhos de campo, pela próprias características desse processo, foi discutida a possibilidade de manter uma verba mínima para todos os estudantes do programa, de R$ 400,00 reais por semestre que era a regra antiga, abrindo a possibilidade de requerimento de ressarcimento adicional, por meio de apresentação das notas fiscais, sujeito ao dinheiro não utilizado nesse rateamento universal. Ficou em aberto quais os critérios de distribuição desse excedente, que por enquanto se pensou ser distribuido dividindo o dinheiro restante em partes iguais pelos demandantes. Durante o debate sobre a distribuição de verbas, Alex apresentou a tese da “produção da escassez” pelo Programa, uma vez que estipula um valor máximo de gastos, valor esse que não estava inscrito como regra anteriormente. Não se questionou a validade do argumento, mas foi apresentado o fato de que os estudantes que não foram contemplados, não o foram por alguma desantenção ou incorreção provocada por dúvida no preenchimento do formulário e não por não existir verba suficiente para todos. Também foi esclarecido que aqueles estudantes que receberam mais verbas, as receberam como compensação de gastos realizados no semestre anterior que ainda não haviam sido ressarcidos. Foram discutidos os critérios de inegibilidade para os editais; b) sobre o finaciamento para eventos no exterior aos alunos do mestrado: ficou decidido que encaminharemos uma carta para a Comissão, apontando as vantagens para o programa de um trabalho conjunto com outros programas afim de pleitear junto à CAPES a mudança da normativa proibitiva. Para chegarmos a esse encaminhamento contamos com algumas informações obtidas por Renan durante sua participação na reunião da APG (relato pode ser consultado no blog); c) formação do GT de Discussão do Regime Didático: esse GT, enquanto demanda produzida pelos estudantes durante os protestos de 2011, se fará realidade. Deverão ser eleitos dois estudantes para, junto a dois professores – Carlos e Emerson -  compor a comissão de organização do GT. Deixa-se claro que esse GT somente terá força propositiva a medida que o maior número de pessoas se envolverem nas discussões que abrangem organização de currículo, avaliação, forma de classificação para concessão de bolsas, etc. Ficou acertado, que pelo baixo número de estudantes presentes na assembléia, realizaríamos uma votação pela internet. Natália ficou responsável por encontrar um softwear que possibilite realizar o pleito. Caetano produzirá o texto de abertura.
Fica registrada a demanda de Alex para que produzamos um regimento ou estatuto que ordene as atividades da represetação discente. Essa ideia foi acatada e Juliana ficou responsável por pesquisar modelos, exemplos que poderão nos orientar nesse sentido.

Porto Alegre, 24 de maio de 2012.    

domingo, 20 de maio de 2012

Relato 1a Reunião Geral Discentes PPGAS de 2012

Ocorrida em 15.03.12, das 09h às 12h30


Lista de Presenças

1. Patrícia Kunrath Silva (mestrado 2011)
2. Rodrigo Ciconet Dornelles  (mestrado 2011)
3. Roberta Reis Grudzinski  (mestrado 2011)
4. Claudia Samuel Kessler (doutorado 2011)
5. Juliano Florczak Almeida (mestrado 2012)
6. Larissa Costa Durate (mestrado 2012)
7. Luísa Dantas (doutorado 2012)
8. Vitor Simonis Richter (doutorado 2012)
9. Lucas Riboli Besen (mestrado 2012)
10. Sara Caumo Guerra (mestrado 2012)
11. Moisés Kopper (doutorado 2012)
12. Caio Fernando Flores Coelho (mestrado 2011)
13. Caetano Sordi (mestrado 2011)
14. Alex Martins Moraes (mestrado 2011)
15. Stéphanie Ferreira Bexiga (mestrado 2011)
16. Renan Bulsing dos Santos (mestrado 2011)
17. Flavio Gobbi (doutorando 2012)
18. Juliana F. Mesomo (mestrado 2012)
19. Marcos Freire de Andrade Neves (mestrado 2012)
20. Eduardo D. Zanella (mestrado 2012)
21. Marcelo Múscari (mestrado 2012)
22. Fernanda Heberle (mestrado 2012)
23. Rodrigo Toniol (doutorado 2012)
24. Rafael Martins Lopo (doutorado 2012)
25. Natalia Orlandi Silveira (mestrado 2011)
26. Ana Paula Arosi (mestrado 2011)
27. Luciana Pêss (mestrado 2012)
28. Larissa Guimarães (doutorado 2011)


Pauta
1. Relatos da paralisação dos mestrandos 2011 em novembro passado
2. Critério de hierarquização dos alunos
3. Última reunião da comissão de bolsas
4. Soluções e novos caminhos possíveis de diálogo
5. Os formatos das reuniões – alterações


A reunião começou com os estudantes realizando uma primeira rodada de apresentação. 

Os mestrandos 2011 narraram suas experiências de negociação com a coordenação do programa desde novembro passado, e os desdobramentos delas no início de 2011. 

Comentou-se sobre o sistema de ranqueamento dos alunos. Várias manifestações de insatisfação, em especial quanto à situação dos alunos que tiram nota C, e ficam permanentemente marcados como impossibilitados de receberem bolsa. 

Rodrigo Toniol, representante discente na reunião da comissão de bolsas (ocorrida 05.03.12), comentou como foi o procedimento de reclassificação da turma 2011, e os critérios utilizados. 

Rodrigo Toniol salientou haver abertura por parte da nova coordenação em relação à reformulação do site e apresentação das prestações de contas, sinalizando para uma possibilidade de que o orçamento do PPGAS-UFRGS seja disponibilizado no site, da mesma maneira que o Museu Nacional faz.

Os presentes debateram algumas propostas de mudanças quanto a alguns elementos do programa para os quais foram apresentadas manifestações de insatisfação.

Foi realizada a eleição da comissão de representantes discentes gestão 2012. 
Eleitos representantes: Renan (2º ano do mestrado); Sara (1º ano do mestrado); Caetano (2º ano do mestrado); Toniol (1º ano do doutorado). Suplente: Claudia (2º ano do doutorado).

Relato da Reunião da APG (Associação de Pós-Graduandos) da UFRGS

Ocorrida no dia 17.05.12, das 18h30 às 20h30

A reunião começou com a determinação da pauta:
1) informes
2) relatos do congresso da ANPG
3) campanha de reajuste de bolsas
4) salão de pós-graduação da UFRGS

Tomei a liberdade de solicitar que fossem incluídos mais dois itens na pauta da reunião:

(a) Financiamento para apresentação de trabalhos no exterior a mestrandos

A partir do debate levantado via email pela Jana, comentei na reunião como era a situação em nosso programa, e perguntei sobre a possibilidade de um questionamento coletivo junto à CAPES solicitando uma revisão quanto a essa proibição.

Uma colega da sociologia e um da música afirmaram que, em seus PPG’s, a situação é a mesma que no nosso. Contudo, um colega do PGDR informou que tinham esse problema até o ano passado, quando, após pressão constante dos estudantes junto à coordenação, eles conseguiram que ao menos a apresentação de trabalhos em eventos da América Latina fosse financiada.

Questionei se isso teria alguma coisa a ver com as notas dos PPG’s, e conseqüente diferenciação quanto ao recebimento das verbas (lembrando que o financiamento de todos os programas com nota até 5 na CAPES passam pelo controle da PROPG, enquanto os de nota 7 ou 6 - caso do PPGAS, tem autonomia orçamentária).

Os colegas da reunião disseram que, por mais que essa “autonomia” tenha suas restrições, numa questão como essa, em que há uma justificativa para “ir contra” a norma da CAPES (se é que essa “norma” existe, visto que ainda não nos foi citado um ato normativo dispondo claramente a respeito), bastaria que a coordenação do curso se dispusesse a “comprar a briga”. Até porque, não faz sentido que cursos com nota menor e com menos autonomia financeira possam algo que um programa com nota 6 e autonomia não possa.

Questionei se haviam outros exemplos de cursos em que mestrandos recebiam apoio financeiro para apresentar trabalhos no exterior. Um colega da zootecnia afirmou que em seu PPG isso também ocorre. Uma colega da história afirmou que seu PPG garante R$300,00 para apresentações de eventos nacionais, e R$500,00 para eventos internacionais, mesmo para mestrandos.

Considerando tudo isso, revejo meu posicionamento manifestado em email anterior quanto a enviarmos um documento à CAPES; acho que podemos sim voltar a questionar a coordenação do PPGAS apresentando essas informações, e solicitando que recorra à sua autonomia no manejo dos gastos nesse ponto.


(b) Retorno dos pedidos de informação quanto a bolsas e orçamento dos PPG’s

Contextualizando: ano passado, pelo menos em parte em razão de um pedido que partiu da turma de mestrandos 2011 do PPGAS, a APG formalizou por meio da PROPG um pedido a todos os PPG’s solicitando informações quanto a situação de bolsas em seus cursos, bem como informações orçamentárias.

O pedido que partiu da nossa turma nesse sentido dizia respeito à nossa insatisfação quanto ao fato de sermos um curso com nota 6 e termos tão poucas bolsas disponíveis para o primeiro ano do mestrado – especialmente considerando a situação de outros cursos, nos quais sobra bolsas. Nossa idéia era ter algum parâmetro de comparação pra encontrar uma resposta para essa discrepância (por exemplo: o fato de que sobram tantas bolsas nos cursos de engenharia estaria ligado a investimentos substanciais da iniciativa privada, ou a políticas universitárias de distribuição de recursos nas quais as humanas saem desprivilegiadas?).

Assim, solicitei na reunião um retorno quanto a esse pedido de informações do ano passado, pois nunca ficamos sabendo se os demais cursos haviam respondido ou não, nem qual o teor das respostas.

Os colegas da APG informaram que nem todos os cursos responderam. Houve um retorno de 71 processos, que estão arquivados esperando algum encaminhamento – o que ainda não ocorreu em razão da baixo número de membros da APG e a quantidade de outras demandas que acabaram recebendo preferência.

Foi sugerido que alguns colegas formassem uma comissão para analisar esse material e propor algum tipo de encaminhamento. Eu, uma colega da sociologia e uma colega da história aceitamos a incumbência. A participação nessa comissão é aberta a quaisquer pós-graduandos; deixo aqui o convite a todos que estiverem interessados em colaborar que se juntem ao grupo.


Dentre os informes, comentou-se sobre a possibilidade de solicitar aos candidatos a reitor uma reunião com os pós-graduandos, especificamente para apresentarem suas propostas para a pós-graduação. Colega frisou o quanto a "eleição", apesar do nome, é apenas uma consulta pública, de caráter simbólico. Houve vários comentários no sentido de que, embora simbólica, deveria haver paridade quanto aos votos dos membros da comunidade universitária. Colega lembrou que, na eleição passada, os pesos dos votos eram 40-30-30 (professores-servidores-alunos) [obs.: confirmar se é isso!]. Este ano, houve retrocesso (70-15-15). Colega comentou que na UFT os alunos conseguiram a paridade. Colega comentou que, na Unirio, conseguiram juntar todos os professores e servidores em um grupo, alunos em outro, e estabeleceram proporção 50-50.

Os colegas que estiveram no congresso da ANPG relataram suas experiências. Foram eleitos 33 delegados, e 13 conseguiram ir ao evento (sem apoio da reitoria). Conseguiram apenas um ônibus do IFCH, e desconto na inscrição do evento. Colegas destacaram uma insatisfação: longo tempo de fala para as autoridades, e m desproporção em relação à pouquíssima oportunidade para os estudantes interpelaram-nos. Surgiu a ideia de se elaborar uma carta manifesto a respeito desse evento, e uma comissão para tal foi montada. 

Quanto à campanha para o reajuste de bolsas: comentou-se o quanto os 10% prometidos ainda não foram oficializados, apenas anunciados. Em razão do adiantado da hora, decidiu-se que este item será retomado na próxima reunião.

Salão de pós-graduação da UFRGS: colegas da APG narraram as dificuldades de negociação com a PROPG, e a ausência de apoio por parte dessa para a realização do evento. Discutiu-se alternativas. A proposta do evento é ser um espaço para que os pós-graduandos possam apresentar suas pesquisas. O evento está previsto para 11 a 13 de julho.

Para o relato oficial da reunião, consultar o site da APG: http://apgufrgs.blogspot.com.br/