Ocorrida no dia 21.05.12, das 09h às 12h
Lista de presenças
1. Renan Bulsing dos Santos (mestrado 2011)
2. Juliana F. Mesomo (mestrado 2012)
3. Larissa Costa Durate (mestrado 2012)
4. Caetano Sordi (mestrado 2011)
5. Luana Emil (mestrado 2011)
6. Rodrigo Toniol (doutorado 2012)
7. Luísa Dantas (doutorado 2012)
8. Sara Caumo Guerra (mestrado 2012)
9. Miguel Joaquim Justino Muhale (mestrado 2012)
10. Cristhiano Kolinski (mestrado 2011)
11. Alex Martins Moraes (mestrado 2011)
12. Natália Silveira (mestrado 2011)
13. Tomás Gusmán Sánchez (mestrado 2011)
Aos 21
dias do mês de maio de 2012, realizou-se na Sala Multimeios, no Campos do Vale,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a segunda Assembléia ou reunião
geral dos estudantes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da
inscrita Universidade. Com horário de início marcado para às nove horas da
manhã, os trabalhos só começaram efetivamente por volta das nove e meia devido ao
baixo número de presentes, situação que aliás se mantave durante todo o
processo (ver os nomes dos participantes, subscritos no final desse relato). Primeiramente,
foi apresentado aos presentes o blog-site pensado como ferramenta para uma
comunicação mais efetiva e ordenada dos estudantes. Esse instrumento
possibilita a troca de informações burocráticas, discussões de demandas,
encaminhamento de proposições, arquivamento de todo o material produzido no
decorrer das atividades políticas do grupo. Cada estudante matriculado no
programa receberá um convite para fazer parte ativa da elaboração desse
blog-site, intitulado “Antroponautilus”. Em seguida, Caetano Sordi, Renan
Santos, Rodrigo Toniol e Sara Caumo Guerra, apresentaram alguns pontos que
foram discutidos na primeira reunião do Colegiado de 2012, cujo relato pode ser
consultado no blog acima referido. Como resultado dessa apresentação se
estabeleceram as seguintes discussões: a) sobre o projeto de dissertação de
mestrado: desvinculação do projeto da disciplina de metodologia daquele que
deverá ser entregue na secretaria no início do terceiro semestre letivo.
Sugestões: que o projeto entregue na secretaria que a princípio passará
unicamente pela leitura do professor (a) orientador (a), possa ser lido por
mais uma pessoa competente no assunto e que essas leituras apresentem uma
produção escrita que substantive os trabalhos dos estudantes; b) sobre os
estágios docentes: segundo os imperativos da CAPES, somente os estudantes de
doutorado são obrigados a realizar estágio docente, enquanto que os alunos do
mestrado, que contam com Bolsa REUNE, devem executar o que está descrito na
normativa da CAPES como “Auxílio Graduação”, que especifica o número máximo de
30horas aula/auxílio? de atividade discente. Foi constatado que por “auxílio
graduação” muita coisa pode passar e que as atividades realizadas dependem
geralmente das características singulares do professor titular da disciplina
ministrada. Fica o chamamento para pensarmos juntos essa normativa. Ainda sobre
esse assunto, Rodrigo Toniol, comentou sobre a possibilidade de criação da
“disciplina de estágio docente” que objetivaria e organizaria a apropriação de
créditos resultantes dos próprios estágios docentes; c) Sobre aproveitamento de
créditos: possibilidade de incluir outras atividades como participação nos
Núcleos de Pesquisa, eventos, etc como produtores de créditos, necessidade de
discussão da quantidade de crétidos concentrados durante os dois anos de
mestrado e desejável diminuição; d) Cronograma da entrega dos trabalhos finais
das disciplinas (cronograma disponível no blog e no site do ppg): fixação de
datas para entrega dos trabalhos e para apropriação dos conceitos: para que
haja uniformidade na data de apropriação dos conceitos, o que é indispensável
para a classificação anual dos alunos, foi necessário estipular uma data para
entrega de trabalhos que acabou diminuindo o tempo de entrega que os estudantes
tinham anteriormente. Contudo, a partir desse fato, foi solicitado que os
professores repensem as avaliações de acordo com o tempo hábil que os
estudantes terão para realizá-las.
Segundo
momento da reunião foi o relato de Caetano Sordi sobre a Reunião da Comissão,
cujos pontos de maior interesse dos presentes foram: a) Editais para captação
de financiamento para eventos e trabalho de campo: a reclamação dos estudates
em relação à dificuldade e dúvidas no preenchimento dos requirimentos foi ao
encontro das percepções da comissão que constatou, durante a avaliação dos
mesmos, a necessidade de melhorar o formulário. Essa necessidade ficou pontuada
como demanda urgente. Isso no que se refere exclusivamente aos formulários
relativos aos eventos. Quanto àqueles que dizem respeito aos trabalhos de
campo, pela próprias características desse processo, foi discutida a
possibilidade de manter uma verba mínima para todos os estudantes do programa,
de R$ 400,00 reais por semestre que era a regra antiga, abrindo a possibilidade
de requerimento de ressarcimento adicional, por meio de apresentação das notas
fiscais, sujeito ao dinheiro não utilizado nesse rateamento universal. Ficou em
aberto quais os critérios de distribuição desse excedente, que por enquanto se
pensou ser distribuido dividindo o dinheiro restante em partes iguais pelos
demandantes. Durante o debate sobre a distribuição de verbas, Alex apresentou a
tese da “produção da escassez” pelo Programa, uma vez que estipula um valor
máximo de gastos, valor esse que não estava inscrito como regra anteriormente.
Não se questionou a validade do argumento, mas foi apresentado o fato de que os
estudantes que não foram contemplados, não o foram por alguma desantenção ou
incorreção provocada por dúvida no preenchimento do formulário e não por não
existir verba suficiente para todos. Também foi esclarecido que aqueles
estudantes que receberam mais verbas, as receberam como compensação de gastos
realizados no semestre anterior que ainda não haviam sido ressarcidos. Foram
discutidos os critérios de inegibilidade para os editais; b) sobre o finaciamento
para eventos no exterior aos alunos do mestrado: ficou decidido que
encaminharemos uma carta para a Comissão, apontando as vantagens para o
programa de um trabalho conjunto com outros programas afim de pleitear junto à
CAPES a mudança da normativa proibitiva. Para chegarmos a esse encaminhamento
contamos com algumas informações obtidas por Renan durante sua participação na
reunião da APG (relato pode ser consultado no blog); c) formação do GT de
Discussão do Regime Didático: esse GT, enquanto demanda produzida pelos
estudantes durante os protestos de 2011, se fará realidade. Deverão ser eleitos
dois estudantes para, junto a dois professores – Carlos e Emerson - compor a comissão de organização do GT.
Deixa-se claro que esse GT somente terá força propositiva a medida que o maior
número de pessoas se envolverem nas discussões que abrangem organização de
currículo, avaliação, forma de classificação para concessão de bolsas, etc.
Ficou acertado, que pelo baixo número de estudantes presentes na assembléia,
realizaríamos uma votação pela internet. Natália ficou responsável por
encontrar um softwear que possibilite realizar o pleito. Caetano produzirá o
texto de abertura.
Fica
registrada a demanda de Alex para que produzamos um regimento ou estatuto que
ordene as atividades da represetação discente. Essa ideia foi acatada e Juliana
ficou responsável por pesquisar modelos, exemplos que poderão nos orientar
nesse sentido.
Porto
Alegre, 24 de maio de 2012.
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